sexta-feira, 7 de maio de 2010

A multicelularidade e a transição de Ediacara a Burgess

As primeiras células eucarióticas no resgistro fóssil data-se de 1,4 milhões de anos. No entanto, os organismos multicelulares só apareceram antes da explosão cambriana, há cerca de 570 milhões de anos, sendo os primeiros membros da fauna Ediacara.
Em vem de um gradual rumo a uma crescente complexidade taxonômica, as poucas dezenas de milhões de anos entre Ediacara e Burgess testemunham três faunas variadas e radicalmente diferentes - as criaturas de Ediacara, grandes, achatadas e de corpo mole, os pequenos animais esqueléticos tommotianos, coberto de músculos, escamas e plaquetas, e a diversificada e estranha fauna Burgess,os fósseis de Burgess são preciosos por que preservaram com primorosos detalhes partes moles do organismo.


Fig. 1 – Classificação de Seilacher para os organismos de Ediacara, de acordo com suas variações em torno de um único plano anatômico achatado e semelhante a um acolchoado. Estes Organismos são, tradicionalmente, colocados em diversos filos modernos.

Fig 2. – Organismos de afinidade desconhecida representativos da “pequena fauna conchosa” do Cambriano (Rozanov, 1986). A) Tommotia. B) Hyolithellus. C) Lenargyrion

Fig. 3 – Ilustração mostrando algumas das fotografias de organismos de Burgess que aparecem na monografia, publicada por Walcott em 1912, sobre os artrópodes. As fotografias foram bastante retocadas. Canadaspis está no alto, à esquerda; Leanchoilia aparece embaixo.

Fig. 4 – A melhor fotografia sem retoques jamais tirada de um organismo de Burgess Shale. Des Collins tirou esta foto de Naraoia, preservado em vista lateral. Este espécime não veio da pedreira de Walcott e sim de uma das várias outras localidades com mesma área. Os espécimes da pedreira de Walcott não permitem uma fotografia assim tão boa.

Fig. 6 – Reconstituição da fauna de Burgess Shale feita por Charles R. Knight em 1940, a qual provavelmente serviu de modelo para suas ilustrações de 1942. Todos os animais foram desenhados como membros de grupos modernos. Acima de Sidneyia, o maior animai do cenário, Waptia é reconstituído como um camarão. Duas partes que na verdade pertencem ao estranho Anomalocaris são representadas respectivamente como uma medusa comum (no alto, à esquerda do centro) e como a extremidade posterior de um artrópode bivalve (a criatura grande, à direita do centro, nadando acima de dois trilobitos).

Fig. 7 -Uma moderna reconstituição da fauna de Burgess, ilustrando um artigo de Briggs e Whittington sobre o gênero Anomalocaris. Ao contrário do desenho de Charles Knight, este apresenta organismos bizarros. Sidneyia foi transferido para o canto inferior direito e o cenário é dominado por dois espécimes do grande Anomalocaris. Três Aysheaia, comem esponjas ao longo da borda inferior, à esquerda de Sidneyia. Um Opabinia rasteja pelo fundo, logo à esquerda de Aysheaia, e dois Wiwaxia alimentam-se no fundo do mar, abaixo do Anomalocaris em posição mais elevada.

Fig. 9 – Uma reconstrução recente da fauna de Burgess Shale (Conway Morris e Whittington, 1985), mostrando a nova interpretação de Anomalocaris (24), e o grande tamanho desta criatura em relação às outras. Observe os esxtranhos Opabinia (8), Dinomischus (9) e Wiwaxia (23); e os artrópodes Aysheaia (5), Leanchoilia (6), Yohoia (11), Canadaspis (12), Marrella (15 e Burgessia (19).
Figuras retiradas do site: http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/preposcambriano.html

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