sexta-feira, 2 de julho de 2010

Diário de Bordo por Daniela Santos e Meriane Ribeiro


1° dia (03/06/2010) - Saímos de Jequié com destino a Morro do Chapéu.

Ao chegar à cidade partimos para a Pousada Ecológica das Bromélias onde ficamos hospedados. Em seguida, saímos para o campo I, onde visitamos o morrão e o buraco do Possidônio que tem como área a exploração a geologia. O morrão é uma elevação situada à cerca de 8 km da cidade de Morro do Chapéu que tem o formato de chapéu, daí o nome da cidade. No morrão observamos a formação Morro do Chapéu e a vegetação (Xique-xique, pau-de-resposta, etc). O Buraco do Possidônio é uma cratera de 60m de profundidade, onde observamos a formação Caboclo e uma vegetação mista de cerrado e árvores de grande porte. Retornamos para a pousada e após o jantar houve o sorteio do Amigo Ecológico, depois preparamos a nossa apresentação sobre a Arqueologia de Morro do Chapéu.

2° dia (04/06/2010) – Neste dia saímos para o campo II, onde visitamos a Gruta Cristal I, a Fazenda Arrecife e o Salão de ossos, que tem a Paleontologia como área de exploração. A Gruta Cristal I apresenta estrutura labiríntica reticulada, na base do morro afloram siltitos da formação caboclo, nesta gruta observamos afloramento de estromatólitos, ausência de espeleotemas e coletamos material para estudo. Na Fazenda Arrecife observamos estromatólitos laminares e colunares (que ocorrem na formação Calcária) e vegetação de Caatinga. No Salão de ossos coletamos possíveis fósseis. Retornamos para a pousada e após o jantar apresentamos a síntese da Arqueologia de Morro do Chapéu ao terminar esta atividade o grupo se reuniu para preparar a amostra fotográfica.

3° dia (05/06/2010) – após o café da manhã saímos para campo III, onde visitamos a Cachoeira do Ferro Doido e a Gruta dos Brejões, que tem a geologia como área de exploração. Na Cachoeira do Ferro Doido podemos observar que a água é avermelhada devido a presença de óxido de ferro na mesma, a vegetação rupestre e o tipo de formação Morro do Chapéu. Para chegar até a gruta dos Brejões passamos por um povoado onde vivem a comunidade Quilombola, na entrada da gruta observamos a formação de quenions e dentro da gruta os importantes espeleotemas ( as formações de estalactites, estalagmites e colunas). Retornamos para a pousada e após o jantar apresentamos a amostra fotográfica.

4° dia (06/06/2010) – Neste ultimo dia saímos para campo IV, onde visitamos a Cidade das Pedras e Ventura. A Cidade das Pedras tem a arqueologia como área de exploração, nela observamos pinturas rupestres que foram executadas sobre um substrato constituído de arenitos róseos da formação Morro do Chapéu. Em Ventura, conhecemos a história do local. Trata-se de um local que foi utilizado para exploração de diamantes, no final desta visita realizamos o Amigo Ecológico, nos despedimos de Ventura e voltamos para Jequié. Valeu a pena!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Diario de Bordo por Indira Carla

A viagem a Morro do Chapeu começou no dia 03/06/2010, uma viagem longa e bem interessante, divertida dentro do carro. Chegamos ao nosso destino, nos hospedamos no hotel e seguimos viagem para o Morrão, que tem uma linda vista, tem esse nome pois tem o formato de um chapéu, la foi super legal, conheços a vegetação nativa como o "Pau de Resposta" e o "incha culhões", as duas plantas que o pessoal mais se interessou. Depois fomos para o Buraco do Posidonio,algo que chama muito a atenção nessa atração turística é a presença de vegetação típica da caatinga próxima à borda do buraco, e de árvores de grande porte no interior. Um contraste possibilitado pelo acúmulo de umidade no interior da fossa, onde também se formou um solo mais rico.
Morro do Chapeu apresenta 05 formações: Formação Morro do Chapéu, Salitre, Bebedouro, Tombador e Caboclo. É tambem uma das cidades mais visitadas por estudiosos pois nem todas apresentam tanta variedade de formação como Morro do Chapeu. Tivemos o prazer de encontrar uma linda aranha no meio do caminho, saindo da Buraco do Possidonio. Voltamos pra pousada. Depois do jantar fomos para o auditorio e fomos instruidos a preparar o seminario para o dia seguinte. No dia 04/06/2010 visitamos a Gruta Cristal I, fica localizada na Fazenda Boa Vista, 35 km a sudoeste de Morro do Chapeu, antes de entrar na gruta vimos estromatolitos laminares nas rochas e observamos furos nessa rocha, que foi levado para estudo por pesquisadores, quando entramos na gruta fizemos uma coleta de material para estudo. Fizemos um quadrado de 1 metro², e coletamos a 10 cm de profundidade em 05 pontos. Em seguida fomos a Fazenda Arrecife, local que um dia ja foi mar, vimos a vegetação tipica de la, como cabeça de frade, e observamos neste lajedo varios tipos de estromatolitos, tanto laminares como colunares. Em seguida fomos para Toca dos Osso, local onde pudemos coletar material que pode ser um fossil quem sabe, fui ate o fundo dessa toca, la dentro é incrivel, observamos o solo meio umido, e não tem espeliotemas. Voltamos para a pousada e fomos apresentar o seminario, seminario que ficou marcado pela apresentação de Iago e Danizio popular "Dario Meira". No dia 05/06/2010 saimos cedo e fomos a Cachoeira do Ferro Doido, O termo “Ferro Doido” foi criado por garimpeiros de diamantes para indicar a dificuldade de trabalhar na área face à presença de grandes blocos de arenito sobre o cascalho. Situando-se a cerca de 500 metros da BA – 052, oferece um espetáculo de rara beleza em um vale com desnível de cerca de 80 metros. Tambem oferece uma visão maravilhosa, aluns mais corajosos chegaram a ficar na ponta, so que eu n, vislumbrei de um pouco mais longe. O Monumento Natural está localizado no município de Morro do Chapéu, inserido na bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu. Possui uma área estimada de 400 ha. A queda d’água da Cachoeira do Ferro Doido com 98 metros, É muito comum espécies de orquídeas, bromélias, melastomatáceas e malphighiàceas. A fauna apresenta algumas espécies ameaçadas de extinção, além da ocorrência do Colibri dourado, que é uma espécie endêmica na região. A coloração da água dessa cachoeira é avermelhada devido à presença de óxido de ferro dissolvido. Seguimos pra Gruta Brejões, essa sim foi inesquecivel. uma das mais notáveis do Brasil com 7.750 metros de extensão, que está entre as 15 maiores do país em amplitude.
A partir da cidade de Morro do Chapéu, chega-se à gruta dos Brejões pela rodovia BA-426, via Várzea Nova, Lages do Batata, Ourolândia e fazenda Mulungu da Gruta, num total de 180 quilômetros. Essa foi divertida, a estrada não estava tão ruim, mas n era asfaltada, então subia o poeirão, mas como estava de Ranger e ar condicionado , não tive problemas, kkkk. Brejões apresenta espeleotemas de rara beleza cênica entre estalactites, estalagmites com até 12 metros de altura, represas de travertinos, cascatas de pedra, cortinas, colunas, clarabóias, salões em diferentes níveis topográficos, galerias, lagos e trechos do rio Jacaré que submerge no interior da caverna. A entrada principal possui 60 metros de largura e 123 metros de altura, sendo a segunda boca de caverna de maior altura no Brasil, mportante sítio paleontológico, a caverna também tem uma conotação religiosa com cruzeiro, altar, imagens e locais de oferendas, sendo muito visitada por romeiros. A luz natural só alcança os primeiros 150 metros. Vimos espeliotemas muito interessantes, o principal o " bolo de noiva". Nesse sitio arqueologicoja foram coletados grandes tesouros paleontológicos, com exemplares de preguiça gigante, aves e repteis já catalogados Perto da gruta Brejões existe uma comunidade muito carente chamada de quilombola e que tiram o seu sustento como guia da gruta. Voltamos para a pousada e fomos apresentar amostra fotografica do grupo. Esse dia foi o mais cansativo, depois fomo no forró, e que forró. No utimo dia visitamos a Cidade das pedras, pela primeira vez na vida pulei a cerca, kk, é que tinha uma cancela e esta estava trancada e para ter acesso so pulando, kkk. Observamos la as pinturas rupestres. Depois fomos pra Ventura, uma cidade abandonada, que foi muito explorada, ja que era um lugar com muito diamante e hoje tem poucas familias morando la. La tambem observamos muro de pedra e por incrivel que pareça tivemos um guia em especial, Anderson, kk, que no caminho foi contando a historia de Ventura e como os negros colocaram aquelas pedras para fazerem os muros. La fizemos o amigo ecologico que foi bem legal. Em seguida pegamos o caminho de volta, quer dizer, depois que o motorista conseguiu ligar o carro, ja que a bateria tinha esgotado, kkk.
Ai sim pegamos caminho pra casa. Apesar de tudo a viagem foi maravilhosa, pois conhecimento nunca e demais, cada pessoa tem um gosto, tem seus costumes e suas vontades, então temos que aprender a respeitar isso. Cansativo foi? Foi e muito, so que temos que entender que todo mundo tem um limite, e aprender a respeita-lo. ma acima de tudo Deus nos protegeu nesta viagem, ampliamos nosso conhecimento. E tenho que agradecer aqui a Rita, que nos proporcionou esta viagem fantastica, a Tarcila e a Leo, os bonitores que explicaram tudo pra gente, e a seu Gilmar, o guia. Ah, Rita, valeu por nos levar no carro, foi massa. So a base de Aviões do Forro, Edu e Maraial, kk, nossa, adorei.
Beijos

"Diário de Bordo" Osiane

Nossa aula de campo teve inicio dia 03 de Junho de 2010, com o intuito de realizar uma aula de campo na cidade de Morro do Chapéu, situada na região da Chapada Diamantina. . A cidade, a 1012 m de altitude, é dona de um clima dos mais agradáveis, com uma média anual de temperatura em torno de 20ºC. Depois de 9 horas de viagem chegamos na Pousada Ecológica das Bromélias.Após nossa chegada partimos para o Morrão, grande elevação que fica à cerca de 8km da cidade de Morro do Chapéu, com uma altitude de 1.293m. Tem um formato de chapéu daí o nome Morro do Chapéu. O morrão apresenta uma grande variedade vegetal com vegetação de caráter rupestre arbustiva. A formação Morro do chapéu se deu a partir de uma queda relativa do nível do mar que expôs a plataforma onde havia se depositado a formação cabocla.O outro local que visitamos foi a “Dolina Buracão”ou Buraco do Posidônio. É uma grande dolina de colapso, com um contorno meio cilíndrico e com cerca de 150 metros de diâmetro por 70 metros de profundidade, a origem é desenvolvida em siltitos, está relacionada à presença de rochas calcárias subjacentes, passíveis de sofrerem dissolução, o que provocou o desmoronamento das camadas superiores, caracterizando-a como um dolina. Nessa área foi notado uma transição entre três tipos distintos de vegetação:Mata Atlântica,caatinga e o semi-árido. . Foi observado em campo um grande contraste entre a vegetação de semi-árido na superfície e a que ocorre em seu interior, onde há árvores de grande porte.
Após o término das observações, retornamos para Pousada Ecológica das Bromélias. Após o banho, e jantar começamos a preparar a apresentação dos seminários para apresentar no dia seguinte. No dia (04/06) depois do café da manhã fomos para a Gruta Cristal I, localizada na Fazenda Cristal Boa vista, 37Km a sudoeste de Morro do Chapéu, esta gruta apresenta grande concentração fósseis.Nesse local foram coletados amostra para estudo.Seguindo nosso roteiro fomos para a Fazenda Arrecife, situada na zona rural do municio de Várzea Nova, trata-se de um afloramento de estromatólitos, pertencentes à formação geológica salitre. Na Fazenda Arrecife existem dois tipos de estromatólitos carbonáticos pertencentes a dois grupos taxonômicos. No primeiro tipo, os estromatólitos são maiores e formam bioermas (litoermas). No segundo tipo os estromatólitos colunares encontrados são menores e não formam bioermas ou bioestromas. Logo após fomos a Toca dos ossos local esse que Rita ficou maravilhada. rsrrss.Foram coletadas algumas amostras e como eu estava em outro carro particular.rsrsrrs.Fomos abastecer o carro e depois fomos para a pousada.Já cansados, apresentamos os seminários e arrumamos os materiais coletados, para darmos andamento quando chegarmos em Jequié. O terceiro dia (05/06 - sábado) visitou logo cedo à cachoeira do Ferro Doido. O termo “Ferro Doido” foi criado por garimpeiros de diamantes para indicar a dificuldade de trabalhar na área face à presença de grandes blocos de arenito sobre o cascalho. Situando-se a cerca de 500 metros da BA – 052, oferece um espetáculo de rara beleza em um vale com desnível de cerca de 80 metros. A coloração da água dessa cachoeira é avermelhada devido à presença de óxido de ferro dissolvido. Depois fomos para a Gruta dos Brejões cerca de 300m a noroeste da vila Brejão da Gruta, parte de uma Área de Proteção Ambiental com mais de 11900 ha localizando-se entre os municípios de São Gabriel, João Dourado e Morro do Chapéu.Essa gruta oferece grandes formações tanto de estalactites quanto de estalagmites ,além de colunas e o tão famosos bolo de noiva principal atrativo turístico..Não pode-se esquecer dos salões. Grandes tesouros paleontológicos, com exemplares de preguiça gigante, aves e repteis já catalogados Perto da gruta Brejões existe uma comunidade muito carente chamada de quilombola e que tiram o seu sustento como guia da gruta. Esse dia foi muito cansativo parecia que não ia terminar.rsrrss.De volta a pousada apresentamos uma amostra de fotos tiradas pelo grupo.O dia 06/07 nosso último dia arrumamos a bagagens e eu que estava dando o apoio moral a professora.rsrsrs Fui com ela no carro mais confortável.Paramos na Cidade das Pedras fomos observar pinturas rupestres lá encontramos desenhos de animais em seu ambiente natural, macacos, lagartos em associação com arbustos e pedras. As pinturas dessa região são em sua maioria monocromática de tonalidade avermelhada, por conta da mistura que era utilizada para compor a tinta, substratos ricos em ferro, deram o tom característico a estes desenhos. Logo depois fomos para a cidade de Ventura , local que foi o maior centro extrativista de diamantes da região, no início do século 20. Um belo sobrado, a capela de Nossa Senhora da Conceição e um casario colonial são algumas coisas que restou dessa época. Nesse local fizemos o amigo ecológico muito interessante por sinal.Nesse local o carro que eu estava esgoto a bateria e ficamos ali por um tempo esperando um socorro, e Rita com toda sua sabedoria sempre falava:Eu falei,tinha que ser dois micros.rsrsrrss.Mas tudo bem tudo deu certo e nada como nesse intervalo bater um papo né?Colocamos a conversa em dia, as resinhas. O socorro chegou e pegamos a pista de volta ao nosso ponto inicial ,foi cansativa a viagem porém muito proveitosa após outras nove horas de viagem chegamos ao nosso destino.