A viagem a Morro do Chapeu começou no dia 03/06/2010, uma viagem longa e bem interessante, divertida dentro do carro. Chegamos ao nosso destino, nos hospedamos no hotel e seguimos viagem para o Morrão, que tem uma linda vista, tem esse nome pois tem o formato de um chapéu, la foi super legal, conheços a vegetação nativa como o "Pau de Resposta" e o "incha culhões", as duas plantas que o pessoal mais se interessou. Depois fomos para o Buraco do Posidonio,algo que chama muito a atenção nessa atração turística é a presença de vegetação típica da caatinga próxima à borda do buraco, e de árvores de grande porte no interior. Um contraste possibilitado pelo acúmulo de umidade no interior da fossa, onde também se formou um solo mais rico.
Morro do Chapeu apresenta 05 formações: Formação Morro do Chapéu, Salitre, Bebedouro, Tombador e Caboclo. É tambem uma das cidades mais visitadas por estudiosos pois nem todas apresentam tanta variedade de formação como Morro do Chapeu. Tivemos o prazer de encontrar uma linda aranha no meio do caminho, saindo da Buraco do Possidonio. Voltamos pra pousada. Depois do jantar fomos para o auditorio e fomos instruidos a preparar o seminario para o dia seguinte. No dia 04/06/2010 visitamos a Gruta Cristal I, fica localizada na Fazenda Boa Vista, 35 km a sudoeste de Morro do Chapeu, antes de entrar na gruta vimos estromatolitos laminares nas rochas e observamos furos nessa rocha, que foi levado para estudo por pesquisadores, quando entramos na gruta fizemos uma coleta de material para estudo. Fizemos um quadrado de 1 metro², e coletamos a 10 cm de profundidade em 05 pontos. Em seguida fomos a Fazenda Arrecife, local que um dia ja foi mar, vimos a vegetação tipica de la, como cabeça de frade, e observamos neste lajedo varios tipos de estromatolitos, tanto laminares como colunares. Em seguida fomos para Toca dos Osso, local onde pudemos coletar material que pode ser um fossil quem sabe, fui ate o fundo dessa toca, la dentro é incrivel, observamos o solo meio umido, e não tem espeliotemas. Voltamos para a pousada e fomos apresentar o seminario, seminario que ficou marcado pela apresentação de Iago e Danizio popular "Dario Meira". No dia 05/06/2010 saimos cedo e fomos a Cachoeira do Ferro Doido, O termo “Ferro Doido” foi criado por garimpeiros de diamantes para indicar a dificuldade de trabalhar na área face à presença de grandes blocos de arenito sobre o cascalho. Situando-se a cerca de 500 metros da BA – 052, oferece um espetáculo de rara beleza em um vale com desnível de cerca de 80 metros. Tambem oferece uma visão maravilhosa, aluns mais corajosos chegaram a ficar na ponta, so que eu n, vislumbrei de um pouco mais longe. O Monumento Natural está localizado no município de Morro do Chapéu, inserido na bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu. Possui uma área estimada de 400 ha. A queda d’água da Cachoeira do Ferro Doido com 98 metros, É muito comum espécies de orquídeas, bromélias, melastomatáceas e malphighiàceas. A fauna apresenta algumas espécies ameaçadas de extinção, além da ocorrência do Colibri dourado, que é uma espécie endêmica na região. A coloração da água dessa cachoeira é avermelhada devido à presença de óxido de ferro dissolvido. Seguimos pra Gruta Brejões, essa sim foi inesquecivel. uma das mais notáveis do Brasil com 7.750 metros de extensão, que está entre as 15 maiores do país em amplitude.
A partir da cidade de Morro do Chapéu, chega-se à gruta dos Brejões pela rodovia BA-426, via Várzea Nova, Lages do Batata, Ourolândia e fazenda Mulungu da Gruta, num total de 180 quilômetros. Essa foi divertida, a estrada não estava tão ruim, mas n era asfaltada, então subia o poeirão, mas como estava de Ranger e ar condicionado , não tive problemas, kkkk. Brejões apresenta espeleotemas de rara beleza cênica entre estalactites, estalagmites com até 12 metros de altura, represas de travertinos, cascatas de pedra, cortinas, colunas, clarabóias, salões em diferentes níveis topográficos, galerias, lagos e trechos do rio Jacaré que submerge no interior da caverna. A entrada principal possui 60 metros de largura e 123 metros de altura, sendo a segunda boca de caverna de maior altura no Brasil, mportante sítio paleontológico, a caverna também tem uma conotação religiosa com cruzeiro, altar, imagens e locais de oferendas, sendo muito visitada por romeiros. A luz natural só alcança os primeiros 150 metros. Vimos espeliotemas muito interessantes, o principal o " bolo de noiva". Nesse sitio arqueologicoja foram coletados grandes tesouros paleontológicos, com exemplares de preguiça gigante, aves e repteis já catalogados Perto da gruta Brejões existe uma comunidade muito carente chamada de quilombola e que tiram o seu sustento como guia da gruta. Voltamos para a pousada e fomos apresentar amostra fotografica do grupo. Esse dia foi o mais cansativo, depois fomo no forró, e que forró. No utimo dia visitamos a Cidade das pedras, pela primeira vez na vida pulei a cerca, kk, é que tinha uma cancela e esta estava trancada e para ter acesso so pulando, kkk. Observamos la as pinturas rupestres. Depois fomos pra Ventura, uma cidade abandonada, que foi muito explorada, ja que era um lugar com muito diamante e hoje tem poucas familias morando la. La tambem observamos muro de pedra e por incrivel que pareça tivemos um guia em especial, Anderson, kk, que no caminho foi contando a historia de Ventura e como os negros colocaram aquelas pedras para fazerem os muros. La fizemos o amigo ecologico que foi bem legal. Em seguida pegamos o caminho de volta, quer dizer, depois que o motorista conseguiu ligar o carro, ja que a bateria tinha esgotado, kkk.
Ai sim pegamos caminho pra casa. Apesar de tudo a viagem foi maravilhosa, pois conhecimento nunca e demais, cada pessoa tem um gosto, tem seus costumes e suas vontades, então temos que aprender a respeitar isso. Cansativo foi? Foi e muito, so que temos que entender que todo mundo tem um limite, e aprender a respeita-lo. ma acima de tudo Deus nos protegeu nesta viagem, ampliamos nosso conhecimento. E tenho que agradecer aqui a Rita, que nos proporcionou esta viagem fantastica, a Tarcila e a Leo, os bonitores que explicaram tudo pra gente, e a seu Gilmar, o guia. Ah, Rita, valeu por nos levar no carro, foi massa. So a base de Aviões do Forro, Edu e Maraial, kk, nossa, adorei.
Beijos